6 de abr. de 2010

E qual o problema dos filhos de Angelina Jolie e Brad Pit se vestirem como querem?

Menina se veste de Peter Pan e isso é notícia...

Sou fãaaazona de Angelina Jolie há muito tempo. E quanto mais sei dela, mas a admiro. Angelina é um exemplo de mulher. Agora, depois que vi no site da UOL que ela veste seus filhos de acordo com o que eles querem e não com o que a sociedade pede ou estimula (é só lembrar da filha de Tom Cruise, o povo acha lindo, porque ela reproduz as regras sociais, a menina é estimulada, ninguém nasce assim) agora fiquei fã com o papel dela de mãe. Isso aí, Angelina, criar filhos livres pensadores e livres para estimularem seus cérebros, é a melhor forma de educar uma criança. Sem sexismo, sem rótulos, sem recriminações imbecis. Meninos que brincam de casinha, não são obrigatoriamente gays, podem ser meninos que gostam de desenvolver seu lado família, e porquê não? Ontem eu perguntei ao meu filho de dez anos se ele brincaria de casinha se os amiguinhos dele também brincassem com as meninas. Perguntei se ele faria o papai da boneca e se participaria da brincadeira caso não houvesse o preconceito. Ele ainda não entende o que é preconceito e respondeu " Se ninguém achasse gay, eu acharia legal sim, e meus amigos também iriam gostar, eu acho".  Achei super inocente e vendo essa matéria lembrei do quanto as pessoas determinam os papeis na sociedade. Eu, particularmente e de acordo com meu poder de observação, acredito que a influência do meio é fator determinante. Acho que existe um mito que cada sexo nasce com suas características. "Meninos são mais arteiros, meninas mais calmas." É comum ouvir isso. Mas acho que há mais um poder psicologico nessa visão das pessoas do que lógico. Em outro post nesse blog, já comentei que já vi uma matéria que diz que meninos e meninas só sabem seus próprios gêneros após seus 2 anos de vida.

Bom, voltando às vestimentas dos filhos de Angelina, adorei a matéria, mas de certeza, ainda tem aqueles idiotas que lêem e dizem: "que ridículo os filhos de Angelina e Brad"... ai ai, quando o mundo vai perceber que ridículo é viver dentro de um padrão só?

segue matéria:
Fonte site UOL

"Blusão esportivo, calça cargo, tênis, chapéu e até gravata fazem parte do guarda-roupa de Shiloh, filha de Angelina Jolie e Brad Pitt. Ela também prefere se fantasiar de Peter Pan em detrimento da Branca de Neve ou da Cinderela, ícones das meninas de sua idade. Não é à toa que com quase 4 anos, ela já é alvo dos paparazzi, que não se cansam de clicar a pequena em visuais masculinos, o que abre a discussão: até que ponto é natural menina gostar das coisas de menino e vice-versa?



Para nós, adultos, essa troca de papéis causa estranheza, mas, segundo especialistas em educação infantil, isso não passa de um comportamento natural que pode ocorrer na infância. “As crianças não têm noção de gênero, raça ou classe social. O preconceito está na sociedade, no ambiente onde vive”, diz a pedagoga Maria Angela Barbato Carneiro, professora da PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo).



Representação
Segundo a pedagoga, crianças brincam representando papéis sociais e, se não houvesse a intervenção adulta, meninas e meninos brincariam independentemente de brincadeiras masculinas ou femininas. “Nas classes sociais menos favorecidas, por exemplo, as crianças mais velhas cuidam das mais novas, e alguns meninos acabam brincando de bonecas, que representariam seus irmãos mais novos. Por isso é importante observar o que os brinquedos significam para a criança”, diz a professora. Outra referência para os pequenos é o contexto social em que vivem e a imitação da moda.
Sinal dos tempos

O visual de Shiloh chama tanto a atenção porque é filha de astros do cinema, o que repercute no mundo inteiro e toma grandes proporções. “Mas talvez isso não seja tão preocupante assim, já que as brincadeiras e comportamentos refletem as práticas sociais em determinada época”, diz Maria Angela. E, hoje, elas são mais verbalizadas, já que a globalização e tecnologia propiciam a informação em tempo real. Além disso, as crianças do nosso tempo têm mais chance de mostrar suas opiniões e fazer escolhas, o que não ocorria num passado não muito distante.

Nenhum comentário: