12 de set. de 2011

Papel social é o carái!






Quem brincou de queda de braço? De golpe de judô, de bicileta, de bola, de cantar pneu e de tantas outras brincadeiras de "pai"? Eu. Coisa de pai, é o carái!

Quem já colocou o filho homem na aula de balé e já estimulou o filho a brincar de pai e filho? Coisa de gay é o carái!!!!!!!

Quem já deu banho, fez comida, não dormiu enquanto o filho dormia? Coisa de mãe é o carái!!!


Fodam-se os papeis sociais. Nem coisa de mãe, nem de gay, nem de pai.

Amor, brincadeira e dedicação, é coisa de ser humano!

Sim ao amor pelas crianças, e não aos rótulos.

"As feministas me criticam"

"Nunca liguei para essa coisa de ser considerada a gostosa burra. Sabe por quê? É meu personagem. Trocava frases e nomes das pessoas de propósito. Fiz tão bem que todo mundo acreditou. As feministas me criticam, como se eu, por me deixar zoar, mostrasse que os homens têm mais é que tratar mal as mulheres. Não penso assim. Errado, para mim, é tirar sarro de quem é inferior. E a gente deixou de ser há anos, ocupa os principais cargos do país."





http://revistamarieclaire.globo.com/Revista/Common/0,,EMI260135-17642,00-NUNCA+LIGUEI+PARA+ESSA+COISA+DE+SER+CONSIDERADA+A+GOSTOSA+BURRA+E+MEU+PERSO.html

Craro que eu não posso ver uma mulher falar mal do feminismo e deixar assim pra lá, continuar meu dia assoviando e comendo doce de leite (adoro, todo dia como um pouco).

Engraçado, pq se excluir da lista de feministas como se elas fossem um grupo a parte, é não concordar com o feminismo, certo? Se ela fala que essa igualdade já existe, e é a favor, porquê jogar o nome das feministas assim, ao vento? Porquê não se incluir como feminista, já que acredita na igualdade? O feminismo prega solamente isso: a igualdade de direitos. Portanto, a crítica aqui, soa como dela e não nossa.


Então lá vai meu comentário (provavelmente vão apagar, pois outros comentários meus foram apagados, porém uma das revistas, que eu achei perfeita, eu elogiei e eles até publicaram, não é engraçado?)

Sobre as feministas, não falo em nome de todas, mas aqui vai um direito de resposta de uma feminista, feliz e bem humorada - diga-se de passagem. Não critico Sabrina Sato, coisa nenhuma e sou feminista. Critico o sistema, o que a mídia faz com as mulheres. Expor uma mulher como mercadoria, fazê-las passar humilhações, como faz o programa, muitas vezes, que ela participa.

Mas criticar a artista Sabrina, jamais. Ela é muito bonita, simpática, engraçada e carismática. E mais, com um bom salário, fica fácil fingir ou continuar sendo burra...

Acho que a nossa cultura é machista. A base das piadas são os preconceitos em geral. É cultural. Infelizmente! Não é Sabrina que tem que mudar, são os brasileiros, é a consciência. Ser bonita e gostosa não é feio. Feio é fingir que não existe discrepância entre os gêneros.

Feio é achar lindo uma mulher ser suspensa pela calcinha ate a calcinha estourar e chamar isso de piada. (Vide propgrama exibido em uma das vezes que não quis só expor o corpo feminino como pedaço de carne, mas humilhar a figura feminina também) Mas a culpa é de Sabrina? Claro que não. Não é ela que precisa mudar. É a mídia, é o governo, é todo um processo.


Sobre dizer que nós mulheres já chegamos à igualdade, sorry. Ainda não, querida! Sou uma mulher bem sucedida, mas não é por isso que vou fechar os olhos e fingir que não sei que muitas mulheres são vítimas de uma sociedade que ensina que ser desigual é normal.


É uma raridade uma mulher ser presidente, ou exercer outras funções tipicamente masculinas. Pq será? Só não me diga que isso é biológico, por favor...


Qtas vezes vc entra em um avião ou um taxi e são comandados por mulheres? Rarissimas vezes.Tão raro que o Fantástico até fez uma reportagem sobre, neste último domingo.

Ainda não chegamos, lá, Sabrina. Mas pretendemos. (Ah, vale dizer que acho lindo uma mulher, ou um homem malhado. Silicone então, acho uma excelente invenção. Eu tb pretendo turbinar meus peitos. Mas turbinar o cérebro, é prioridade, sempre!)


Continuo achando pessimo os homens se ajudarem, cultuarem a amizade masculina, enquanto as mulheres puxam os cabelos uma das outras e vão pra revista dizer que as feministas são isso ou aquilo outro... Oi, meninas, vamos nos unir? Tá na hora, né?