26 de fev. de 2012

Um brinde à amizade virtual!

Cada vez mais convencida de que, em época de internet e redes sociais, o conceito amizade mudou completamente. Somos capazes de reconhecer afeto em um(a) amigo (a) apenas pelas palavras que escreve. Bem como, somos capazes de perguntar: "como pude já ter sido amigo ou gostar (a) de tal pessoa?"

Diferenças podem até existir e não atrapalhar uma amizade. Claro! Mas opostos não se atraem. O contrário é pura lenda! Essas pessoas só descobrem isso, depois que o tempo passa. Depois que o tempo mostrou a essência de cada um.

Porquê quando a gente não viveu intensamente várias situações, a gente julga com mais facilidade, não somos maduros suficientemente pra selecionar as amizades, nem o que queremos pra nossa vida. (Se bem que a gente fica velho aprendendo!). Já fui inocente e desconhecia muitas informações sobre a vida e o mundo. Sou humilde pra assumir.

Querer se apropriar de verdades e repassá-las como algo imutável e inquebrável, é uma forma de negar a capacidade inteligível do cérebro. Digo isso sem medo de ser feliz. Por isso, toda amizade é vulnerável e só se mostra verdadeira com muitas provas.

Muitas pessoas a gente nem conhece pessoalmente, mas afinam-se no nosso pensamento de uma forma confortável e agradável. Melhoram nosso dia, nosso humor, nossa esperança e nossa vida.

Meu grupo é bem seleto, não tenho interesse em fazer número, ou ser marqueteira, pois não vivo de minha imagem. Ainda bem que não sou uma pessoa que depende de fama pra ganhar dinheiro! Pobres pessoas que precisam mascarar sua personalidade pra agradar os outros.

Faço o que quero, escrevo o que quero, digo o que quero. Meu único critério é não ofender ninguém, muito menos impor que o que eu digo seja tomado como verdade, escutado ou lido. Mas grito o tanto que eu quiser, doa quem doer.

Hoje eu quero gritar bem alto que estou CAGANDO pra muita gente. Eu não me importo em agradar ninguém. Me sinto bem em dizer aos paquidermes  hipócritas, o quanto eles significam um poste sem luz na minha vida.

Minha amizade funciona na base da reciprocidade e da troca. Se eu te acrescento, você também me acrescenta. Simples como uma curtida no Facebook.

Eu me importo com o as pessoas que precisam de mim ou não, mas que sentem-se bem ao ouvir o som ou a grafia do meu nome.
Mas aviso que não sou tão radical como andam dizendo por aí: ou capaz de gostar até dos diferentes de mim. Gosto dos felizes, dos infelizes. Dos verdes e vermelhos.

Meu ego está inflado, peço desculpas aos que se incomodam. Me realizo sendo eu, com o orgulho de ter o símbolo feminista estampado no peito. Me importo com mulheres que nunca vi na vida, que podem até nem gostar de todas as minhas ideias, mas precisam de ajuda.


Na vida, ter amigos que querem sugar nossa bebida, aparecem muitos. Mas os que brindam conosco, sem sequer querer saber o rótulo ou o conteúdo da nossa garrafa, são raros! Mais raro ainda é ter amigos que sequer bebem, moram a km de distância, nunca nos viram pessoalmente, mas brindam.


Se você se identificou, faça-me o favor de no final dessa leitura dizer: Tim -tim!